sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

a assiduidade perdeu-se no labirinto do tempo


Desapareceu das coordenadas do mapa
a capa
das virtudes.
Sem graus de latitudes, nem longitudes,
a escala
refez a mala...
e o papel empobreceu-se culpando a solidão.


A entrada, solene, não tinha porta,
morta
pela saída,
que por mero engano lhe tirara a vida.
Ausente,
incongruente
retirara do tempo e do espaço a noção.


A saída é o engodo, o objectivo, o golo,
do subsolo...
as paredes:
transposições transparentes de sedes
de conforto;
dores sem porto
partem-se, do choque com a (des)ilusão.


Chegou, no exacto momento de abalar,
onde não devia estar...
seguia os nanos,
os picos, os micros e as milésimas dos anos.
Perdida,
incompreendida;
avançava sem parar, nesta nossa invenção.






1 comentário:

Diana Correia disse...

Olá,
Antes de mais, obrigada pelo apoio.
Não sei se deste conta que era eu mas nós já nos "conheciamos" do LP. Ainda bem que tens blog para também te poder acompanhar.
Beijinho,
Diana.
P.S. - O texto está muito bom, tem a tua marca! ;)